Moradores de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, encontraram cruzes vermelhas pintadas sobre dezenas de sepulturas no cemitério municipal, medida adotada pela Prefeitura para indicar túmulos sem manutenção ou com pendências cadastrais. O método provocou críticas de familiares, que classificaram a pintura como inadequada e desrespeitosa.
De acordo com a administração municipal, a marcação faz parte de um recadastramento conduzido pelo setor de Tributação, responsável por atualizar registros antigos e identificar responsáveis pelos jazigos. A Prefeitura informou que as cruzes são temporárias e que o objetivo é facilitar a identificação durante o processo, previsto para ser concluído até novembro. Não há cobrança de taxas nesta etapa.
Em nota, o Executivo afirmou que as sepulturas sinalizadas apresentam deterioração ou falta de identificação. O texto pede que familiares procurem o setor responsável para verificar a situação de cada túmulo e regularizar o cadastro.
Moradores questionam, porém, o formato da ação e sugerem alternativas mais discretas, como etiquetas ou marcações internas. “Uma cruz vermelha pintada sobre a lápide é um impacto desnecessário”, afirmou uma moradora.
A administração municipal informou que o procedimento será reavaliado e que novas formas de sinalização estão em estudo. O governo local também pretende ampliar a comunicação com a população para evitar mal-entendidos durante o recadastramento.
Recadastramentos em cemitérios públicos são considerados procedimentos de rotina, mas especialistas em gestão urbana apontam que ações desse tipo devem ser acompanhadas de campanhas de informação e diálogo prévio com a comunidade, especialmente quando envolvem espaços de memória e valor simbólico.
Moradores de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, encontraram cruzes vermelhas pintadas sobre dezenas de sepulturas no cemitério municipal, medida adotada pela Prefeitura para indicar túmulos sem manutenção ou com pendências cadastrais. O método provocou críticas de familiares, que classificaram a pintura como inadequada e desrespeitosa.
De acordo com a administração municipal, a marcação faz parte de um recadastramento conduzido pelo setor de Tributação, responsável por atualizar registros antigos e identificar responsáveis pelos jazigos. A Prefeitura informou que as cruzes são temporárias e que o objetivo é facilitar a identificação durante o processo, previsto para ser concluído até novembro. Não há cobrança de taxas nesta etapa.
Em nota, o Executivo afirmou que as sepulturas sinalizadas apresentam deterioração ou falta de identificação. O texto pede que familiares procurem o setor responsável para verificar a situação de cada túmulo e regularizar o cadastro.
Moradores questionam, porém, o formato da ação e sugerem alternativas mais discretas, como etiquetas ou marcações internas. “Uma cruz vermelha pintada sobre a lápide é um impacto desnecessário”, afirmou uma moradora.
A administração municipal informou que o procedimento será reavaliado e que novas formas de sinalização estão em estudo. O governo local também pretende ampliar a comunicação com a população para evitar mal-entendidos durante o recadastramento.
Recadastramentos em cemitérios públicos são considerados procedimentos de rotina, mas especialistas em gestão urbana apontam que ações desse tipo devem ser acompanhadas de campanhas de informação e diálogo prévio com a comunidade, especialmente quando envolvem espaços de memória e valor simbólico.
