(FOLHAPRESS) – Um incêndio no setor de inclusão da Penitenciária José Luiz Mansur, em Marília, no interior de São Paulo, deixou pelo menos sete mortos e 21 atendidos após intoxicação pela fumaça na tarde desta terça-feira (25).
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), o incêndio foi provocado por um interno, que ateou fogo em seus pertences na área por onde os presos passam quando chegam ao presídio.
A secretaria afitmou à Folha que os policiais penais realizaram o primeiro combate às chamas até a chegada dos bombeiros e das equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que prestaram atendimento aos feridos e os levaram para Hospital das Clínicas de Marília, Santa Casa, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Unidade de Suporte Avançado (USA).
A Prefeitura de Marília divulgou que cinco internos morreram no local e outros dois, no hospital. Dos 21 atendidos, 3 estão intubados na Santa Casa e 2 na UTI no Hospital das Clínicas. Os demais não correm risco. Aos menos sete deles são funcionários do presídio.
“A SAP lamenta profundamente o incêndio ocorrido. Ao todo, sete internos vieram a óbito em decorrência da inalação de gases tóxicos produzidos pelo incêndio proposital. A SAP instaurou procedimento para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota.
O prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) lamentou o ocorrido. “Desde o início da ocorrência, a Secretaria Municipal da Saúde deu suporte na remoção das vítimas para as unidades de saúde de referência. Esperamos que a situação seja normalizada o mais rápido possível.”
À Folha de S.Paulo o prefeito afirmou, às 21h35, que a situação no presídio já estava sob controle. “Coube ao município ajudar no atendimento às vítimas e conseguimos atender a todos. Foram 21 atendimentos. Agora tudo está sob controle”, disse.
Dados da SAP, atualizados até segunda, apontam que a população prisional é de 1.080, enquanto a capacidade do presídio é de 622 detentos. Fundado em 1989, o complexo tem uma área construída de 13.800 metros quadrados.
Este é a segunda ocorrência em presídios paulistas em 24 horas. Na segunda (24), presos da Penitenciária 3 de Hortolândia, na região de Campinas, realizaram um motim. Segundo a SAP, durante a ação foram quebradas portas automatizadas das celas. Os presidiários colocaram fogo em colchões e outros objetos. Uma densa fumaça negra pôde ser vista de diversos pontos da cidade.
A pasta da segurança informou que o motim pode estar relacionado a apreensão de uma quantidade de bebida alcoólica artesanal realizada por policiais penais no domingo (23).
(FOLHAPRESS) – Um incêndio no setor de inclusão da Penitenciária José Luiz Mansur, em Marília, no interior de São Paulo, deixou pelo menos sete mortos e 21 atendidos após intoxicação pela fumaça na tarde desta terça-feira (25).
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), o incêndio foi provocado por um interno, que ateou fogo em seus pertences na área por onde os presos passam quando chegam ao presídio.
A secretaria afitmou à Folha que os policiais penais realizaram o primeiro combate às chamas até a chegada dos bombeiros e das equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que prestaram atendimento aos feridos e os levaram para Hospital das Clínicas de Marília, Santa Casa, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Unidade de Suporte Avançado (USA).
A Prefeitura de Marília divulgou que cinco internos morreram no local e outros dois, no hospital. Dos 21 atendidos, 3 estão intubados na Santa Casa e 2 na UTI no Hospital das Clínicas. Os demais não correm risco. Aos menos sete deles são funcionários do presídio.
“A SAP lamenta profundamente o incêndio ocorrido. Ao todo, sete internos vieram a óbito em decorrência da inalação de gases tóxicos produzidos pelo incêndio proposital. A SAP instaurou procedimento para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota.
O prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) lamentou o ocorrido. “Desde o início da ocorrência, a Secretaria Municipal da Saúde deu suporte na remoção das vítimas para as unidades de saúde de referência. Esperamos que a situação seja normalizada o mais rápido possível.”
À Folha de S.Paulo o prefeito afirmou, às 21h35, que a situação no presídio já estava sob controle. “Coube ao município ajudar no atendimento às vítimas e conseguimos atender a todos. Foram 21 atendimentos. Agora tudo está sob controle”, disse.
Dados da SAP, atualizados até segunda, apontam que a população prisional é de 1.080, enquanto a capacidade do presídio é de 622 detentos. Fundado em 1989, o complexo tem uma área construída de 13.800 metros quadrados.
Este é a segunda ocorrência em presídios paulistas em 24 horas. Na segunda (24), presos da Penitenciária 3 de Hortolândia, na região de Campinas, realizaram um motim. Segundo a SAP, durante a ação foram quebradas portas automatizadas das celas. Os presidiários colocaram fogo em colchões e outros objetos. Uma densa fumaça negra pôde ser vista de diversos pontos da cidade.
A pasta da segurança informou que o motim pode estar relacionado a apreensão de uma quantidade de bebida alcoólica artesanal realizada por policiais penais no domingo (23).














