MANUELA FERRARO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Planet Hemp fez um caldeirão de fumaça no show deste sábado (15) no Allianz Park, em São Paulo.
A apresentação faz parte da turnê “A última ponta”, que marca a despedida dos palcos da banda underground que nasceu em 1993 no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e despontou rapidamente cantando pela legalização da maconha e contra o racismo e a violência policial.
Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
O BaianaSystem abriu a noite depois de voltar de Las Vegas premiado com o Grammy Latino. Ainda assim, não faltou energia na participação especial. Marcelo D2 e BNegão, do Planet, já pularam no palco numa palhinha do que viria na apresentação principal.
O grupo soteropolitano misturou a malemolência urbana de Salvador com músicas de pegada forte. Em algumas músicas, como “Saci” e “Cabeça de Papel”, a banda interagiu com dançarinos fantasiados, que fizeram boas performances. “A Mosca”, “CertopeloCertoh” e “Duas Cidades” também animaram o público, que enfrentou um frio atípico para a época do ano.
O Planet entregou um show muito bem produzido. Antes de a banda subir ao palco, os telões laterais trouxeram uma retrospectiva de episódios de repressão à cannabis, de movimentos de contracultura, e de violência no Rio de Janeiro, que enveredou então pela história do próprio grupo.
A linha do tempo se transformou num livro que se abria no telão principal. O obra era dediaca a Skunk, integrante da banda que morreu de Aids em 1994.
Os capítulos acompanhavam o show com letras sincronizadas e traziam momentos marcantes da Planet, como a prisão dos músicos em 1997, em Brasília, durante um show. Eles foram acusados de apologia às drogas.
O setlist deste sábado fez jus ao estilo raprocknrollpsicodeliahardcoreragga do grupo, que já começou a apresentação com a frenética “Dig Dig Dig” (“Hempa”). Não faltaram “Queimando Tudo”, “Legalize Já”, “Stab” e “Zerovinteum”, além de músicas mais recentes, como “Jardineiro” e “Distopia”.
A fumaça, claro, marcou a noite. No palco, o gelo seco intenso trazia a pegada do Planet. Na plateia, sinalizadores levados pelo público transformaram a roda de bate-cabeça em um caldeirão de névoa que se misturava àquela que vinha dos baseados.
O livro-show homenageou músicos que inspiraram o grupo, como Marcelo Yuka, Chico Science e Fábio Kalunga, figura conhecida na cena underground carioca. De convidados vieram Emicida, Pitty, Seu Jorge, João Gordo e DJ Zegon. A plateia vibrou quando Black Alien, ex-integrante do Planet, apareceu no fim do show, e o grupo recantou músicas com as rimas do rapper.
Com a cantora baiana, o grupo cantou “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro”. Já Seu Jorge, que fez parte da banda por cerca de uma ano, capturou o público num solo de flauta doce e cantou com eles a música “Quem tem Seda?”, cuja letra inspirou um anúncio feito em papel do material que circulou em edições da Folha no início do mês.
Apesar das várias palavras contra o fascismo e a intolerância, a apresentação teve tom de despedida, com muitos abraços e Marcelo D2 dizendo diversas vezes o quanto estava emocionado. A nostalgia era grande com o livro nas telas mostrando imagens da juventude da Planet Hemp. “Mantenha o respeito” foi a canção escolhida para encerrar a noite. O público, queimando tudo, permaneceu animado até o bis.
MANUELA FERRARO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Planet Hemp fez um caldeirão de fumaça no show deste sábado (15) no Allianz Park, em São Paulo.
A apresentação faz parte da turnê “A última ponta”, que marca a despedida dos palcos da banda underground que nasceu em 1993 no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e despontou rapidamente cantando pela legalização da maconha e contra o racismo e a violência policial.
Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
O BaianaSystem abriu a noite depois de voltar de Las Vegas premiado com o Grammy Latino. Ainda assim, não faltou energia na participação especial. Marcelo D2 e BNegão, do Planet, já pularam no palco numa palhinha do que viria na apresentação principal.
O grupo soteropolitano misturou a malemolência urbana de Salvador com músicas de pegada forte. Em algumas músicas, como “Saci” e “Cabeça de Papel”, a banda interagiu com dançarinos fantasiados, que fizeram boas performances. “A Mosca”, “CertopeloCertoh” e “Duas Cidades” também animaram o público, que enfrentou um frio atípico para a época do ano.
O Planet entregou um show muito bem produzido. Antes de a banda subir ao palco, os telões laterais trouxeram uma retrospectiva de episódios de repressão à cannabis, de movimentos de contracultura, e de violência no Rio de Janeiro, que enveredou então pela história do próprio grupo.
A linha do tempo se transformou num livro que se abria no telão principal. O obra era dediaca a Skunk, integrante da banda que morreu de Aids em 1994.
Os capítulos acompanhavam o show com letras sincronizadas e traziam momentos marcantes da Planet, como a prisão dos músicos em 1997, em Brasília, durante um show. Eles foram acusados de apologia às drogas.
O setlist deste sábado fez jus ao estilo raprocknrollpsicodeliahardcoreragga do grupo, que já começou a apresentação com a frenética “Dig Dig Dig” (“Hempa”). Não faltaram “Queimando Tudo”, “Legalize Já”, “Stab” e “Zerovinteum”, além de músicas mais recentes, como “Jardineiro” e “Distopia”.
A fumaça, claro, marcou a noite. No palco, o gelo seco intenso trazia a pegada do Planet. Na plateia, sinalizadores levados pelo público transformaram a roda de bate-cabeça em um caldeirão de névoa que se misturava àquela que vinha dos baseados.
O livro-show homenageou músicos que inspiraram o grupo, como Marcelo Yuka, Chico Science e Fábio Kalunga, figura conhecida na cena underground carioca. De convidados vieram Emicida, Pitty, Seu Jorge, João Gordo e DJ Zegon. A plateia vibrou quando Black Alien, ex-integrante do Planet, apareceu no fim do show, e o grupo recantou músicas com as rimas do rapper.
Com a cantora baiana, o grupo cantou “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro”. Já Seu Jorge, que fez parte da banda por cerca de uma ano, capturou o público num solo de flauta doce e cantou com eles a música “Quem tem Seda?”, cuja letra inspirou um anúncio feito em papel do material que circulou em edições da Folha no início do mês.
Apesar das várias palavras contra o fascismo e a intolerância, a apresentação teve tom de despedida, com muitos abraços e Marcelo D2 dizendo diversas vezes o quanto estava emocionado. A nostalgia era grande com o livro nas telas mostrando imagens da juventude da Planet Hemp. “Mantenha o respeito” foi a canção escolhida para encerrar a noite. O público, queimando tudo, permaneceu animado até o bis.
MANUELA FERRARO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Planet Hemp fez um caldeirão de fumaça no show deste sábado (15) no Allianz Park, em São Paulo.
A apresentação faz parte da turnê “A última ponta”, que marca a despedida dos palcos da banda underground que nasceu em 1993 no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e despontou rapidamente cantando pela legalização da maconha e contra o racismo e a violência policial.
Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
O BaianaSystem abriu a noite depois de voltar de Las Vegas premiado com o Grammy Latino. Ainda assim, não faltou energia na participação especial. Marcelo D2 e BNegão, do Planet, já pularam no palco numa palhinha do que viria na apresentação principal.
O grupo soteropolitano misturou a malemolência urbana de Salvador com músicas de pegada forte. Em algumas músicas, como “Saci” e “Cabeça de Papel”, a banda interagiu com dançarinos fantasiados, que fizeram boas performances. “A Mosca”, “CertopeloCertoh” e “Duas Cidades” também animaram o público, que enfrentou um frio atípico para a época do ano.
O Planet entregou um show muito bem produzido. Antes de a banda subir ao palco, os telões laterais trouxeram uma retrospectiva de episódios de repressão à cannabis, de movimentos de contracultura, e de violência no Rio de Janeiro, que enveredou então pela história do próprio grupo.
A linha do tempo se transformou num livro que se abria no telão principal. O obra era dediaca a Skunk, integrante da banda que morreu de Aids em 1994.
Os capítulos acompanhavam o show com letras sincronizadas e traziam momentos marcantes da Planet, como a prisão dos músicos em 1997, em Brasília, durante um show. Eles foram acusados de apologia às drogas.
O setlist deste sábado fez jus ao estilo raprocknrollpsicodeliahardcoreragga do grupo, que já começou a apresentação com a frenética “Dig Dig Dig” (“Hempa”). Não faltaram “Queimando Tudo”, “Legalize Já”, “Stab” e “Zerovinteum”, além de músicas mais recentes, como “Jardineiro” e “Distopia”.
A fumaça, claro, marcou a noite. No palco, o gelo seco intenso trazia a pegada do Planet. Na plateia, sinalizadores levados pelo público transformaram a roda de bate-cabeça em um caldeirão de névoa que se misturava àquela que vinha dos baseados.
O livro-show homenageou músicos que inspiraram o grupo, como Marcelo Yuka, Chico Science e Fábio Kalunga, figura conhecida na cena underground carioca. De convidados vieram Emicida, Pitty, Seu Jorge, João Gordo e DJ Zegon. A plateia vibrou quando Black Alien, ex-integrante do Planet, apareceu no fim do show, e o grupo recantou músicas com as rimas do rapper.
Com a cantora baiana, o grupo cantou “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro”. Já Seu Jorge, que fez parte da banda por cerca de uma ano, capturou o público num solo de flauta doce e cantou com eles a música “Quem tem Seda?”, cuja letra inspirou um anúncio feito em papel do material que circulou em edições da Folha no início do mês.
Apesar das várias palavras contra o fascismo e a intolerância, a apresentação teve tom de despedida, com muitos abraços e Marcelo D2 dizendo diversas vezes o quanto estava emocionado. A nostalgia era grande com o livro nas telas mostrando imagens da juventude da Planet Hemp. “Mantenha o respeito” foi a canção escolhida para encerrar a noite. O público, queimando tudo, permaneceu animado até o bis.
MANUELA FERRARO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Planet Hemp fez um caldeirão de fumaça no show deste sábado (15) no Allianz Park, em São Paulo.
A apresentação faz parte da turnê “A última ponta”, que marca a despedida dos palcos da banda underground que nasceu em 1993 no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e despontou rapidamente cantando pela legalização da maconha e contra o racismo e a violência policial.
Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
O BaianaSystem abriu a noite depois de voltar de Las Vegas premiado com o Grammy Latino. Ainda assim, não faltou energia na participação especial. Marcelo D2 e BNegão, do Planet, já pularam no palco numa palhinha do que viria na apresentação principal.
O grupo soteropolitano misturou a malemolência urbana de Salvador com músicas de pegada forte. Em algumas músicas, como “Saci” e “Cabeça de Papel”, a banda interagiu com dançarinos fantasiados, que fizeram boas performances. “A Mosca”, “CertopeloCertoh” e “Duas Cidades” também animaram o público, que enfrentou um frio atípico para a época do ano.
O Planet entregou um show muito bem produzido. Antes de a banda subir ao palco, os telões laterais trouxeram uma retrospectiva de episódios de repressão à cannabis, de movimentos de contracultura, e de violência no Rio de Janeiro, que enveredou então pela história do próprio grupo.
A linha do tempo se transformou num livro que se abria no telão principal. O obra era dediaca a Skunk, integrante da banda que morreu de Aids em 1994.
Os capítulos acompanhavam o show com letras sincronizadas e traziam momentos marcantes da Planet, como a prisão dos músicos em 1997, em Brasília, durante um show. Eles foram acusados de apologia às drogas.
O setlist deste sábado fez jus ao estilo raprocknrollpsicodeliahardcoreragga do grupo, que já começou a apresentação com a frenética “Dig Dig Dig” (“Hempa”). Não faltaram “Queimando Tudo”, “Legalize Já”, “Stab” e “Zerovinteum”, além de músicas mais recentes, como “Jardineiro” e “Distopia”.
A fumaça, claro, marcou a noite. No palco, o gelo seco intenso trazia a pegada do Planet. Na plateia, sinalizadores levados pelo público transformaram a roda de bate-cabeça em um caldeirão de névoa que se misturava àquela que vinha dos baseados.
O livro-show homenageou músicos que inspiraram o grupo, como Marcelo Yuka, Chico Science e Fábio Kalunga, figura conhecida na cena underground carioca. De convidados vieram Emicida, Pitty, Seu Jorge, João Gordo e DJ Zegon. A plateia vibrou quando Black Alien, ex-integrante do Planet, apareceu no fim do show, e o grupo recantou músicas com as rimas do rapper.
Com a cantora baiana, o grupo cantou “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro”. Já Seu Jorge, que fez parte da banda por cerca de uma ano, capturou o público num solo de flauta doce e cantou com eles a música “Quem tem Seda?”, cuja letra inspirou um anúncio feito em papel do material que circulou em edições da Folha no início do mês.
Apesar das várias palavras contra o fascismo e a intolerância, a apresentação teve tom de despedida, com muitos abraços e Marcelo D2 dizendo diversas vezes o quanto estava emocionado. A nostalgia era grande com o livro nas telas mostrando imagens da juventude da Planet Hemp. “Mantenha o respeito” foi a canção escolhida para encerrar a noite. O público, queimando tudo, permaneceu animado até o bis.













