SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Daniela Belchior Costa, 40, começou a trabalhar em uma nova equipe na qual quase todos têm a mesma deficiência que a dela, a surdez.
Ela digitaliza documentos do governo do estado de São Paulo: recebe caixas de arquivos em papel, as organiza de acordo com a data e, em seguida, transcreve as informações em planilhas. O material então segue para ser escaneado.
O nome do cargo dela é preparadora, e essa é a primeira vez que ela vai trabalhar nessa função. Antes disso, ela já foi empregada em uma empresa de telefonia, em uma fábrica de cosméticos e em uma loja.
A SGGD (Secretaria de Gestão e Governo Digital) do estado de São Paulo contratou uma equipe de 45 PCDs (pessoas com deficiência), sendo que 43 são surdas, para trabalhar na digitalização de documentos da própria secretaria e do arquivo histórico.
Os novos funcionários, todos eles contratados como celetistas, começaram a trabalhar no dia 10 de novembro. Todos eles se comunicam em Libras, a língua brasileira de sinais. Apenas alguns deles leem lábios.
Eles vão catalogar e digitalizar mais de 1,6 milhão de papéis do governo, como documentos da Secretaria da Fazenda e perícias médicas dos complexos do Juqueri e do Glicério, além de material da própria SGGD, principalmente prontuários de servidores.
Grande parte desses documentos são os prontuários dos servidores -são informações como os documentos que comprovam a escolaridade, a contagem do tempo e as análises sobre a insalubridade do trabalho, entre outros.
A maioria desses novos funcionários vai trabalhar no prédio do Arquivo Público do Estado (a equipe de surdos também vai digitalizar material histórico, como mapas, documentos sobre obras de infraestrutura e também material sobre antigos hospitais psiquiátricos).
Sarita do Nascimento Alarcon Villalba, que está no serviço público há 40 anos, nunca havia trabalhado com surdos. Ela conta que, por isso, começou a estudar Libras pela internet para aprender a expressar algumas mensagens simples.
Haverá, no entanto, duas supervisoras bilíngues para facilitar a comunicação entre os funcionários surdos e os demais.
Tábata Coelho Takamoto, uma das supervisoras, afirma que o trabalho vai consistir em organizar o material (pegar a ficha de cada caixa, transcrever no sistema digital o que se trata) e então digitalizar o próprio documento (preparar fisicamente, limpar e escanear).
Se for um material do arquivo, eles precisarão identificar quando é necessária a restauração.
A digitalização de documentos administrativos vai otimizar a gestão, afirma Thiago Lima Nicodemo, diretor do Arquivo Público do Estado. Já a parte dos acervos históricos vai ajudar a melhorar a preservação e o atendimento, segundo ele.
Nicodemo afirma que faz sentido trazer pessoas surdas para trabalhar no arquivo, que é um centro onde se lida essencialmente com elementos visuais.
Alexandre Rigo, preparador que começou a trabalhar no setor do arquivo histórico, corrobora. Ele afirma que presta mais atenção a detalhes visuais do que os ouvintes. Surdo desde nascença, ele afirma em Libras que já se deu conta disso desde que era criança.
No trabalho novo, atenção aos detalhes será importante, pois é comum que as informações nas embalagens do material histórico não sejam precisas ou mesmo venha trocada.
Tanto ele como Daniela já trabalharam por anos em outros cargos, mas essa é a primeira vez que os dois terão intérpretes à disposição. Nos outros empregos, só havia tradutores de Libras em eventos ou reuniões especiais.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Daniela Belchior Costa, 40, começou a trabalhar em uma nova equipe na qual quase todos têm a mesma deficiência que a dela, a surdez.
Ela digitaliza documentos do governo do estado de São Paulo: recebe caixas de arquivos em papel, as organiza de acordo com a data e, em seguida, transcreve as informações em planilhas. O material então segue para ser escaneado.
O nome do cargo dela é preparadora, e essa é a primeira vez que ela vai trabalhar nessa função. Antes disso, ela já foi empregada em uma empresa de telefonia, em uma fábrica de cosméticos e em uma loja.
A SGGD (Secretaria de Gestão e Governo Digital) do estado de São Paulo contratou uma equipe de 45 PCDs (pessoas com deficiência), sendo que 43 são surdas, para trabalhar na digitalização de documentos da própria secretaria e do arquivo histórico.
Os novos funcionários, todos eles contratados como celetistas, começaram a trabalhar no dia 10 de novembro. Todos eles se comunicam em Libras, a língua brasileira de sinais. Apenas alguns deles leem lábios.
Eles vão catalogar e digitalizar mais de 1,6 milhão de papéis do governo, como documentos da Secretaria da Fazenda e perícias médicas dos complexos do Juqueri e do Glicério, além de material da própria SGGD, principalmente prontuários de servidores.
Grande parte desses documentos são os prontuários dos servidores -são informações como os documentos que comprovam a escolaridade, a contagem do tempo e as análises sobre a insalubridade do trabalho, entre outros.
A maioria desses novos funcionários vai trabalhar no prédio do Arquivo Público do Estado (a equipe de surdos também vai digitalizar material histórico, como mapas, documentos sobre obras de infraestrutura e também material sobre antigos hospitais psiquiátricos).
Sarita do Nascimento Alarcon Villalba, que está no serviço público há 40 anos, nunca havia trabalhado com surdos. Ela conta que, por isso, começou a estudar Libras pela internet para aprender a expressar algumas mensagens simples.
Haverá, no entanto, duas supervisoras bilíngues para facilitar a comunicação entre os funcionários surdos e os demais.
Tábata Coelho Takamoto, uma das supervisoras, afirma que o trabalho vai consistir em organizar o material (pegar a ficha de cada caixa, transcrever no sistema digital o que se trata) e então digitalizar o próprio documento (preparar fisicamente, limpar e escanear).
Se for um material do arquivo, eles precisarão identificar quando é necessária a restauração.
A digitalização de documentos administrativos vai otimizar a gestão, afirma Thiago Lima Nicodemo, diretor do Arquivo Público do Estado. Já a parte dos acervos históricos vai ajudar a melhorar a preservação e o atendimento, segundo ele.
Nicodemo afirma que faz sentido trazer pessoas surdas para trabalhar no arquivo, que é um centro onde se lida essencialmente com elementos visuais.
Alexandre Rigo, preparador que começou a trabalhar no setor do arquivo histórico, corrobora. Ele afirma que presta mais atenção a detalhes visuais do que os ouvintes. Surdo desde nascença, ele afirma em Libras que já se deu conta disso desde que era criança.
No trabalho novo, atenção aos detalhes será importante, pois é comum que as informações nas embalagens do material histórico não sejam precisas ou mesmo venha trocada.
Tanto ele como Daniela já trabalharam por anos em outros cargos, mas essa é a primeira vez que os dois terão intérpretes à disposição. Nos outros empregos, só havia tradutores de Libras em eventos ou reuniões especiais.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Daniela Belchior Costa, 40, começou a trabalhar em uma nova equipe na qual quase todos têm a mesma deficiência que a dela, a surdez.
Ela digitaliza documentos do governo do estado de São Paulo: recebe caixas de arquivos em papel, as organiza de acordo com a data e, em seguida, transcreve as informações em planilhas. O material então segue para ser escaneado.
O nome do cargo dela é preparadora, e essa é a primeira vez que ela vai trabalhar nessa função. Antes disso, ela já foi empregada em uma empresa de telefonia, em uma fábrica de cosméticos e em uma loja.
A SGGD (Secretaria de Gestão e Governo Digital) do estado de São Paulo contratou uma equipe de 45 PCDs (pessoas com deficiência), sendo que 43 são surdas, para trabalhar na digitalização de documentos da própria secretaria e do arquivo histórico.
Os novos funcionários, todos eles contratados como celetistas, começaram a trabalhar no dia 10 de novembro. Todos eles se comunicam em Libras, a língua brasileira de sinais. Apenas alguns deles leem lábios.
Eles vão catalogar e digitalizar mais de 1,6 milhão de papéis do governo, como documentos da Secretaria da Fazenda e perícias médicas dos complexos do Juqueri e do Glicério, além de material da própria SGGD, principalmente prontuários de servidores.
Grande parte desses documentos são os prontuários dos servidores -são informações como os documentos que comprovam a escolaridade, a contagem do tempo e as análises sobre a insalubridade do trabalho, entre outros.
A maioria desses novos funcionários vai trabalhar no prédio do Arquivo Público do Estado (a equipe de surdos também vai digitalizar material histórico, como mapas, documentos sobre obras de infraestrutura e também material sobre antigos hospitais psiquiátricos).
Sarita do Nascimento Alarcon Villalba, que está no serviço público há 40 anos, nunca havia trabalhado com surdos. Ela conta que, por isso, começou a estudar Libras pela internet para aprender a expressar algumas mensagens simples.
Haverá, no entanto, duas supervisoras bilíngues para facilitar a comunicação entre os funcionários surdos e os demais.
Tábata Coelho Takamoto, uma das supervisoras, afirma que o trabalho vai consistir em organizar o material (pegar a ficha de cada caixa, transcrever no sistema digital o que se trata) e então digitalizar o próprio documento (preparar fisicamente, limpar e escanear).
Se for um material do arquivo, eles precisarão identificar quando é necessária a restauração.
A digitalização de documentos administrativos vai otimizar a gestão, afirma Thiago Lima Nicodemo, diretor do Arquivo Público do Estado. Já a parte dos acervos históricos vai ajudar a melhorar a preservação e o atendimento, segundo ele.
Nicodemo afirma que faz sentido trazer pessoas surdas para trabalhar no arquivo, que é um centro onde se lida essencialmente com elementos visuais.
Alexandre Rigo, preparador que começou a trabalhar no setor do arquivo histórico, corrobora. Ele afirma que presta mais atenção a detalhes visuais do que os ouvintes. Surdo desde nascença, ele afirma em Libras que já se deu conta disso desde que era criança.
No trabalho novo, atenção aos detalhes será importante, pois é comum que as informações nas embalagens do material histórico não sejam precisas ou mesmo venha trocada.
Tanto ele como Daniela já trabalharam por anos em outros cargos, mas essa é a primeira vez que os dois terão intérpretes à disposição. Nos outros empregos, só havia tradutores de Libras em eventos ou reuniões especiais.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Daniela Belchior Costa, 40, começou a trabalhar em uma nova equipe na qual quase todos têm a mesma deficiência que a dela, a surdez.
Ela digitaliza documentos do governo do estado de São Paulo: recebe caixas de arquivos em papel, as organiza de acordo com a data e, em seguida, transcreve as informações em planilhas. O material então segue para ser escaneado.
O nome do cargo dela é preparadora, e essa é a primeira vez que ela vai trabalhar nessa função. Antes disso, ela já foi empregada em uma empresa de telefonia, em uma fábrica de cosméticos e em uma loja.
A SGGD (Secretaria de Gestão e Governo Digital) do estado de São Paulo contratou uma equipe de 45 PCDs (pessoas com deficiência), sendo que 43 são surdas, para trabalhar na digitalização de documentos da própria secretaria e do arquivo histórico.
Os novos funcionários, todos eles contratados como celetistas, começaram a trabalhar no dia 10 de novembro. Todos eles se comunicam em Libras, a língua brasileira de sinais. Apenas alguns deles leem lábios.
Eles vão catalogar e digitalizar mais de 1,6 milhão de papéis do governo, como documentos da Secretaria da Fazenda e perícias médicas dos complexos do Juqueri e do Glicério, além de material da própria SGGD, principalmente prontuários de servidores.
Grande parte desses documentos são os prontuários dos servidores -são informações como os documentos que comprovam a escolaridade, a contagem do tempo e as análises sobre a insalubridade do trabalho, entre outros.
A maioria desses novos funcionários vai trabalhar no prédio do Arquivo Público do Estado (a equipe de surdos também vai digitalizar material histórico, como mapas, documentos sobre obras de infraestrutura e também material sobre antigos hospitais psiquiátricos).
Sarita do Nascimento Alarcon Villalba, que está no serviço público há 40 anos, nunca havia trabalhado com surdos. Ela conta que, por isso, começou a estudar Libras pela internet para aprender a expressar algumas mensagens simples.
Haverá, no entanto, duas supervisoras bilíngues para facilitar a comunicação entre os funcionários surdos e os demais.
Tábata Coelho Takamoto, uma das supervisoras, afirma que o trabalho vai consistir em organizar o material (pegar a ficha de cada caixa, transcrever no sistema digital o que se trata) e então digitalizar o próprio documento (preparar fisicamente, limpar e escanear).
Se for um material do arquivo, eles precisarão identificar quando é necessária a restauração.
A digitalização de documentos administrativos vai otimizar a gestão, afirma Thiago Lima Nicodemo, diretor do Arquivo Público do Estado. Já a parte dos acervos históricos vai ajudar a melhorar a preservação e o atendimento, segundo ele.
Nicodemo afirma que faz sentido trazer pessoas surdas para trabalhar no arquivo, que é um centro onde se lida essencialmente com elementos visuais.
Alexandre Rigo, preparador que começou a trabalhar no setor do arquivo histórico, corrobora. Ele afirma que presta mais atenção a detalhes visuais do que os ouvintes. Surdo desde nascença, ele afirma em Libras que já se deu conta disso desde que era criança.
No trabalho novo, atenção aos detalhes será importante, pois é comum que as informações nas embalagens do material histórico não sejam precisas ou mesmo venha trocada.
Tanto ele como Daniela já trabalharam por anos em outros cargos, mas essa é a primeira vez que os dois terão intérpretes à disposição. Nos outros empregos, só havia tradutores de Libras em eventos ou reuniões especiais.













