RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Envelhecimento e desigualdade social. Esses foram os dois assuntos que a apresentadora Fernanda Lima, 48, debateu com Camila Faus e Fê Guerreiro no quadro mais recente do TerapiRa, programa exibido em seu canal no YouTube. A apresentadora contou que se emociona ao ver mulheres – em sua maioria negras – realizando trabalhos pesados nas ruas próximas de onde mora.
Fernanda começou lembrando que vive em uma região privilegiada na capital paulista. “No bairro em que eu moro, uma bolha privilegiada, saio muito cedo de manhã. Cruzo com senhoras pretas carregando sacolas pesadas. Reparo que quase sempre elas mancam, têm os joelhos tortos. São trabalhadoras. Aquilo me dá uma tristeza”, afirmou.
Ela ressaltou que essas mulheres deveriam ter melhores condições de trabalho e lamentou a rotina exaustiva que a maioria enfrenta. “Sei que elas precisam trabalhar, mas deveria ser em algo menos pesado. O pior de tudo é que muitas vezes elas são maltratadas e exploradas. Vão embora com sacolas porque costumam levar o que sobrou”, comentou.
A apresentadora continou falando sobre as consequências físicas do esforço contínuo e até mesmo da falta de amparo social. “São corpos que foram explorados a vida toda – joelhos destruídos, pernas que mal apoiam o próprio corpo. Muitas vezes, essas mulheres sustentam famílias inteiras, criam filhos e netos. Isso me dá uma sensação ruim”.
Fernanda ainda reconheceu a diferença entre sua realidade e a dessas trabalhadoras. “Sei que não vou ser essa velha porque a minha condição é diferente. Envelhecer não é fácil, mas desse jeito é ainda mais complicado”, lamentou.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Envelhecimento e desigualdade social. Esses foram os dois assuntos que a apresentadora Fernanda Lima, 48, debateu com Camila Faus e Fê Guerreiro no quadro mais recente do TerapiRa, programa exibido em seu canal no YouTube. A apresentadora contou que se emociona ao ver mulheres – em sua maioria negras – realizando trabalhos pesados nas ruas próximas de onde mora.
Fernanda começou lembrando que vive em uma região privilegiada na capital paulista. “No bairro em que eu moro, uma bolha privilegiada, saio muito cedo de manhã. Cruzo com senhoras pretas carregando sacolas pesadas. Reparo que quase sempre elas mancam, têm os joelhos tortos. São trabalhadoras. Aquilo me dá uma tristeza”, afirmou.
Ela ressaltou que essas mulheres deveriam ter melhores condições de trabalho e lamentou a rotina exaustiva que a maioria enfrenta. “Sei que elas precisam trabalhar, mas deveria ser em algo menos pesado. O pior de tudo é que muitas vezes elas são maltratadas e exploradas. Vão embora com sacolas porque costumam levar o que sobrou”, comentou.
A apresentadora continou falando sobre as consequências físicas do esforço contínuo e até mesmo da falta de amparo social. “São corpos que foram explorados a vida toda – joelhos destruídos, pernas que mal apoiam o próprio corpo. Muitas vezes, essas mulheres sustentam famílias inteiras, criam filhos e netos. Isso me dá uma sensação ruim”.
Fernanda ainda reconheceu a diferença entre sua realidade e a dessas trabalhadoras. “Sei que não vou ser essa velha porque a minha condição é diferente. Envelhecer não é fácil, mas desse jeito é ainda mais complicado”, lamentou.