(FOLHAPRESS) – Lá se vão 13 anos desde que “Avenida Brasil” estreou na Globo e se tornou um marco da teledramaturgia nacional. Cacau Protásio, 50, interpretava Zezé, a empregada doméstica da família de Tufão, papel que impulsionou sua carreira.
Por isso, a notícia de uma possível continuação da novela de João Emanuel
Carneiro a deixou entusiasmada. “Nossa, mãe, você já imaginou ‘Avenida Brasil 2’? Eu ia amar se fosse chamada para fazer. Óbvio que quero fazer a Zezé”, diz, animada.
Cacau não esconde o jogo e admite que sentiria ciúmes se outra atriz assumisse o papel. “Ah… teria ciúmes, sim, mas também ficaria feliz se tivesse uma irmã, uma atriz maneira fazendo”, relativiza.
Para ela, Zezé é um divisor de águas em sua trajetória. “Eu tenho uma vida antes e outra depois dela. Sou muito devota da Zezé. Ela que me fez ser vista, ser conhecida, e me levou para outros programas, para o cinema, para onde estou hoje.” Segundo a atriz, graças ao papel conseguiu consolidar sua carreira: “Hoje eu vivo da minha arte.”
Nos últimos anos, Cacau tem se dedicado mais ao cinema e explica o motivo: “Os convites foram vindo e eu fui aceitando, porque amo trabalhar”. Teatro, série e novela? Ela também gosta. Ou melhor, ama -ela recorre ao verbo amar, aliás, com bastante frequência. “Amo fazer tudo.”
Atualmente, a atriz está em dois projetos cinematográficos gravados em sequência. Um deles é “Quando Casa Maria Helena”, no qual interpreta a protagonista. “Maria Helena é uma mulher que tem muita certeza de que a felicidade está no casamento”, conta, sem dar maiores detalhes evitar spoilers. “O filme é bem divertido. A equipe inteira ria… a gente se desconcentrava de tanto rir.”
Quando o assunto é o Mês da Consciência Negra, Cacau é direta: “Enquanto não houver igualdade e respeito, o Mês da Consciência Negra tem que ser dito. Tem muita gente que não aprendeu o significado da palavra respeito.”
Ela também celebrou publicamente a atitude de Taís Araújo, que ficou frustrada com a derrocada da personagem Raquel em “Vale Tudo” e reclamou do roteiro escrito por Manuela Dias. Cacau concorda com Samuel de Assis que, em entrevista ao F5, falou sobre a importância de mais tramas centradas em personagens negros.
“Ele tem razão. E você não vê filmes brasileiros com um casal negro gordo, ou um casal negro se amando, sendo feliz. A dramaturgia precisa ter esse olhar”, afirma. No próprio filme recém-gravado, Cacau chegou a pedir uma cena de amor: “Eu quero beijar na boca, quero ser amada, quero ser tocada.”
Cacau, que ganhou uma festa surpresa de 50 anos com o tema Hello Kitty no início de junho, diz viver sua melhor fase. “Tinha tanto medo de completar meio século (risos). Estou amando! Me sinto forte, segura, livre e feliz”.
Firme em suas convicções, ela não deixa de abordar temas como menopausa, climatério, obesidade e saúde mental em suas redes sociais, onde tem 3,9 milhões de seguidores. “A gente tem que falar de tudo. Quando cresce, quando nasce peitinho, quando menstrua, quando a menstruação vai embora… e a menopausa é um assunto sobre o qual a gente quase não fala.”
Para ela, é preciso falar mais sobre o assunto. “Milhões de pessoas se separam por causa da menopausa, morrem por causa da menopausa, ficam tristes, se machucam.”
A atriz, uma das primeiras a tratar do assunto publicamente nas redes, defende apoio amplo às mulheres: “Eu adoraria que o SUS tivesse tratamento para todas. Eu acho importante falar, porque as mulheres param na rua e dizem: ‘Cacau, obrigada, mostrei pro meu marido’. A menopausa é um terror e tem mulheres que sofrem demais. A gente precisa ser respeitada nesse momento delicado da vida.”
A artista também falou sobre sua saída do Vai Que Cola, do Multishow, após 13 anos. Ela admite que a decisão foi sendo amadurecida aos poucos. “Há quatro anos eu vinha querendo sair.” Ela diz que, apesar do carinho pela personagem Terezinha e pelo elenco, sentiu que o ciclo havia se encerrado. “Já deu de contar aquela história.” Ela não quis comentar os rumores de um clima ruim nos bastidores. “Prefiro deixar pra lá e falar só de coisa boa.”
(FOLHAPRESS) – Lá se vão 13 anos desde que “Avenida Brasil” estreou na Globo e se tornou um marco da teledramaturgia nacional. Cacau Protásio, 50, interpretava Zezé, a empregada doméstica da família de Tufão, papel que impulsionou sua carreira.
Por isso, a notícia de uma possível continuação da novela de João Emanuel
Carneiro a deixou entusiasmada. “Nossa, mãe, você já imaginou ‘Avenida Brasil 2’? Eu ia amar se fosse chamada para fazer. Óbvio que quero fazer a Zezé”, diz, animada.
Cacau não esconde o jogo e admite que sentiria ciúmes se outra atriz assumisse o papel. “Ah… teria ciúmes, sim, mas também ficaria feliz se tivesse uma irmã, uma atriz maneira fazendo”, relativiza.
Para ela, Zezé é um divisor de águas em sua trajetória. “Eu tenho uma vida antes e outra depois dela. Sou muito devota da Zezé. Ela que me fez ser vista, ser conhecida, e me levou para outros programas, para o cinema, para onde estou hoje.” Segundo a atriz, graças ao papel conseguiu consolidar sua carreira: “Hoje eu vivo da minha arte.”
Nos últimos anos, Cacau tem se dedicado mais ao cinema e explica o motivo: “Os convites foram vindo e eu fui aceitando, porque amo trabalhar”. Teatro, série e novela? Ela também gosta. Ou melhor, ama -ela recorre ao verbo amar, aliás, com bastante frequência. “Amo fazer tudo.”
Atualmente, a atriz está em dois projetos cinematográficos gravados em sequência. Um deles é “Quando Casa Maria Helena”, no qual interpreta a protagonista. “Maria Helena é uma mulher que tem muita certeza de que a felicidade está no casamento”, conta, sem dar maiores detalhes evitar spoilers. “O filme é bem divertido. A equipe inteira ria… a gente se desconcentrava de tanto rir.”
Quando o assunto é o Mês da Consciência Negra, Cacau é direta: “Enquanto não houver igualdade e respeito, o Mês da Consciência Negra tem que ser dito. Tem muita gente que não aprendeu o significado da palavra respeito.”
Ela também celebrou publicamente a atitude de Taís Araújo, que ficou frustrada com a derrocada da personagem Raquel em “Vale Tudo” e reclamou do roteiro escrito por Manuela Dias. Cacau concorda com Samuel de Assis que, em entrevista ao F5, falou sobre a importância de mais tramas centradas em personagens negros.
“Ele tem razão. E você não vê filmes brasileiros com um casal negro gordo, ou um casal negro se amando, sendo feliz. A dramaturgia precisa ter esse olhar”, afirma. No próprio filme recém-gravado, Cacau chegou a pedir uma cena de amor: “Eu quero beijar na boca, quero ser amada, quero ser tocada.”
Cacau, que ganhou uma festa surpresa de 50 anos com o tema Hello Kitty no início de junho, diz viver sua melhor fase. “Tinha tanto medo de completar meio século (risos). Estou amando! Me sinto forte, segura, livre e feliz”.
Firme em suas convicções, ela não deixa de abordar temas como menopausa, climatério, obesidade e saúde mental em suas redes sociais, onde tem 3,9 milhões de seguidores. “A gente tem que falar de tudo. Quando cresce, quando nasce peitinho, quando menstrua, quando a menstruação vai embora… e a menopausa é um assunto sobre o qual a gente quase não fala.”
Para ela, é preciso falar mais sobre o assunto. “Milhões de pessoas se separam por causa da menopausa, morrem por causa da menopausa, ficam tristes, se machucam.”
A atriz, uma das primeiras a tratar do assunto publicamente nas redes, defende apoio amplo às mulheres: “Eu adoraria que o SUS tivesse tratamento para todas. Eu acho importante falar, porque as mulheres param na rua e dizem: ‘Cacau, obrigada, mostrei pro meu marido’. A menopausa é um terror e tem mulheres que sofrem demais. A gente precisa ser respeitada nesse momento delicado da vida.”
A artista também falou sobre sua saída do Vai Que Cola, do Multishow, após 13 anos. Ela admite que a decisão foi sendo amadurecida aos poucos. “Há quatro anos eu vinha querendo sair.” Ela diz que, apesar do carinho pela personagem Terezinha e pelo elenco, sentiu que o ciclo havia se encerrado. “Já deu de contar aquela história.” Ela não quis comentar os rumores de um clima ruim nos bastidores. “Prefiro deixar pra lá e falar só de coisa boa.”
