O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou nesta quarta-feira (22) que as expectativas criadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre um possível acordo entre os líderes da Ucrânia e da Rússia não devem se concretizar.
“Apesar das grandes expectativas criadas pela iniciativa de Trump, está claro hoje, infelizmente, que essas iniciativas não coincidem com a vontade de Putin”, declarou Costa, após uma reunião que contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo ele, “a Rússia está intensificando os ataques contra civis e infraestruturas essenciais”.
Diante desse cenário, o líder europeu defendeu a continuidade do apoio à Ucrânia. “Temos que continuar a apoiar a luta por uma paz justa e duradoura”, afirmou.
Durante o encontro, o Conselho Europeu também aprovou um novo pacote de sanções contra Moscou. “Acabamos de adotar o nosso 19º pacote de sanções, que atinge bancos russos, bolsas de criptomoedas e o setor energético. Faremos tudo para garantir as necessidades financeiras da Ucrânia, inclusive para aquisição de equipamentos militares”, anunciou Costa.
A presidência dinamarquesa da União Europeia confirmou o acordo entre os Estados-membros para endurecer as restrições ao petróleo e ao gás russos, como parte das medidas destinadas a privar o Kremlin de recursos usados na guerra.
Costa classificou o resultado da reunião como “uma mensagem forte para a Rússia”. “Sempre dissemos que apoiaríamos a Ucrânia pelo tempo que fosse necessário — e estamos cumprindo”, reforçou, prometendo suporte contínuo em 2026 e 2027.
Os líderes da União Europeia se reuniram em Bruxelas para discutir o aumento do apoio a Kyiv e a intensificação da pressão sobre Moscou. O encontro contou com a presença de Zelensky, mas com poucas expectativas de avanços em direção a um cessar-fogo.
Trump tenta mediar um acordo
Desde que retornou à Casa Branca, no início de 2025, Donald Trump tem buscado intermediar uma trégua entre os dois países. Recentemente, o presidente americano sugeriu que a Ucrânia poderia ter de ceder parte de seu território — especialmente na região de Donbass — para alcançar um acordo de paz, proposta que gerou forte reação em Kyiv e entre os líderes europeus.
Os aliados da Ucrânia reiteraram que qualquer negociação deve respeitar a soberania do país e não pode recompensar a invasão russa. Moscou, por sua vez, rejeitou parte das ideias de Trump, incluindo a criação de uma linha de contato fixa, e mantém exigências próprias, como a rendição ucraniana em algumas regiões.
Reunião entre Trump e Putin segue incerta
Na semana passada, Trump afirmou ter tido uma “conversa produtiva” com Vladimir Putin e anunciou um possível encontro entre os dois em Budapeste, na Hungria, nas próximas semanas. No entanto, nesta terça-feira (21), o líder americano recuou, dizendo não querer “perder tempo com uma reunião inútil”, em referência à falta de sinais de boa vontade do Kremlin.
Mesmo assim, o porta-voz do governo russo disse que as negociações para definir uma data continuam e expressou esperança de que a reunião possa contribuir para um “acordo pacífico”.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou nesta quarta-feira (22) que as expectativas criadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre um possível acordo entre os líderes da Ucrânia e da Rússia não devem se concretizar.
“Apesar das grandes expectativas criadas pela iniciativa de Trump, está claro hoje, infelizmente, que essas iniciativas não coincidem com a vontade de Putin”, declarou Costa, após uma reunião que contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo ele, “a Rússia está intensificando os ataques contra civis e infraestruturas essenciais”.
Diante desse cenário, o líder europeu defendeu a continuidade do apoio à Ucrânia. “Temos que continuar a apoiar a luta por uma paz justa e duradoura”, afirmou.
Durante o encontro, o Conselho Europeu também aprovou um novo pacote de sanções contra Moscou. “Acabamos de adotar o nosso 19º pacote de sanções, que atinge bancos russos, bolsas de criptomoedas e o setor energético. Faremos tudo para garantir as necessidades financeiras da Ucrânia, inclusive para aquisição de equipamentos militares”, anunciou Costa.
A presidência dinamarquesa da União Europeia confirmou o acordo entre os Estados-membros para endurecer as restrições ao petróleo e ao gás russos, como parte das medidas destinadas a privar o Kremlin de recursos usados na guerra.
Costa classificou o resultado da reunião como “uma mensagem forte para a Rússia”. “Sempre dissemos que apoiaríamos a Ucrânia pelo tempo que fosse necessário — e estamos cumprindo”, reforçou, prometendo suporte contínuo em 2026 e 2027.
Os líderes da União Europeia se reuniram em Bruxelas para discutir o aumento do apoio a Kyiv e a intensificação da pressão sobre Moscou. O encontro contou com a presença de Zelensky, mas com poucas expectativas de avanços em direção a um cessar-fogo.
Trump tenta mediar um acordo
Desde que retornou à Casa Branca, no início de 2025, Donald Trump tem buscado intermediar uma trégua entre os dois países. Recentemente, o presidente americano sugeriu que a Ucrânia poderia ter de ceder parte de seu território — especialmente na região de Donbass — para alcançar um acordo de paz, proposta que gerou forte reação em Kyiv e entre os líderes europeus.
Os aliados da Ucrânia reiteraram que qualquer negociação deve respeitar a soberania do país e não pode recompensar a invasão russa. Moscou, por sua vez, rejeitou parte das ideias de Trump, incluindo a criação de uma linha de contato fixa, e mantém exigências próprias, como a rendição ucraniana em algumas regiões.
Reunião entre Trump e Putin segue incerta
Na semana passada, Trump afirmou ter tido uma “conversa produtiva” com Vladimir Putin e anunciou um possível encontro entre os dois em Budapeste, na Hungria, nas próximas semanas. No entanto, nesta terça-feira (21), o líder americano recuou, dizendo não querer “perder tempo com uma reunião inútil”, em referência à falta de sinais de boa vontade do Kremlin.
Mesmo assim, o porta-voz do governo russo disse que as negociações para definir uma data continuam e expressou esperança de que a reunião possa contribuir para um “acordo pacífico”.