LISBOA, PORTUGAL (FOLHAPRESS) – As 16 pessoas que morreram no desastre do Elevador da Glória, no dia 3 de setembro, foram vítimas do respeito dos lisboetas por seu passado, do fascínio que esse passado provoca nos turistas que frequentam a cidade -e principalmente dos erros da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, responsável pela manutenção de um veículo considerado “clássico”. Por razões de patrimônio histórico, o Elevador da Glória ficava fora do âmbito da fiscalização federal.
É o que se depreende da leitura do relatório preliminar divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), órgão do Ministério das Infraestruturas encarregado de determinar as causas da tragédia. Ressalvando que o relatório tem um caráter preliminar -a investigação da polícia portuguesa ainda não foi inteiramente concluída-, o GPIAAF lista vários equívocos da Carris.
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