A menopausa marca uma transição profunda na vida da mulher e não apenas no aspecto reprodutivo. Estudo recente publicado em junho deste ano na Endocrine Reviews, uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, aponta que o fígado é um dos órgãos mais afetados pela queda do estrogênio nessa fase da vida. O impacto, muitas vezes silencioso, pode evoluir para quadros graves, como fibrose hepática, cirrose e até necessidade de transplante de fígado.
“Durante a fase fértil, o estrogênio principalmente o estradiol atua como um verdadeiro escudo para o fígado, controlando o metabolismo da gordura, reduzindo inflamações e mantendo o equilíbrio das funções hepáticas”, explica a Dra. Patrícia Almeida, Hepatologista pela Sociedade Brasileira de Hepatologia e doutora pela USP. “Mas, esse equilíbrio começa a ruir até sete anos antes da última menstruação, durante a perimenopausa.”
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