O Produto Interno Bruto (PIB) divulgado na terça-feira, 2, confirmou, como já vinha sendo apontado por indicadores setoriais, que os juros altos começaram a esfriar a atividade econômica, o que é parte do caminho para levar a inflação à meta central de 3%. A desaceleração, porém, veio um pouco mais lenta do que os economistas, em geral, esperavam, podendo diminuir, assim, a convicção de quem aposta em espaço para o Banco Central (BC) começar a cortar os juros até o fim deste ano.
Sinais de que o BC está cumprindo a sua missão apareceram em várias das rubricas das contas nacionais. Na margem – ou seja, na comparação do segundo trimestre com o primeiro -, o crescimento de 0,5% do consumo das famílias foi metade do registrado na medição anterior (1%). A formação bruta de capital fixo, sinônimo de investimentos, caiu 2,2% no mesmo período, interrompendo seis trimestres consecutivos de crescimento.
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